Servidores compareceram em peso à sede do SINDSERV Valença para votar
Nesta quinta-feira, dia 28 de novembro, a sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Valença (SINDSERV) foi palco da eleição dos membros da Comissão Municipal de Combate ao Assédio e à Discriminação. Das 9h às 20h, servidores públicos do Poder Executivo Municipal de Valença compareceram em grande número para escolher 3 titulares e 3 suplentes que integrarão a comissão responsável por averiguar denúncias de assédio e discriminação, promovendo a conciliação e a pacificação dos conflitos interpessoais.
A eleição é um marco importante para o SINDSERV e para todos os servidores municipais, representando um avanço significativo na luta por um ambiente de trabalho mais saudável e livre de práticas abusivas. A criação da comissão é resultado direto da Lei Municipal nº 3603, de 7 de março de 2024, que foi fruto de um esforço conjunto do sindicato e da FESEP/RJ.
O processo de votação foi aberto a todos os servidores, que puderam escolher seus representantes entre os candidatos Carina Gomes M. S. Santos, Marcely Silva Gatscher, Luis Felipe Ferreira Alves, Bruna do Nascimento Correa, Vivian Costa Barros e Neiliane de Lima. Após a apuração dos votos, foram eleitas como membros titulares Carina Gomes M. S. Santos, Marcely Silva Gatscher e Bruna do Nascimento Correa.
Dados da eleição
Conforme o Edital de Convocação publicado no Boletim Oficial do Município, Edição 1850 e, na Edição 899 do Jornal Local, no dia 28 de novembro, às 9 horas, o presidente Luiz Fernando Lacerda Nacarat da Silva proclamou aberto o processo eleitoral. A coleta de votos foi realizada na sede do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais Estatutários, Celetistas e Aposentados de Valença, no Estado do Rio de Janeiro, com sede na Travessa Ventura Alves de Souza, nº 174, sala 204, Edifício Via Paris, no Centro.
Todos servidores da prefeitura estavam aptos a votar sendo eles efetivos, contratados, aposentados. A mesa apuradora foi composta pelos diretores Marcio Fontes da Silva, Luiz Fernando Lacerda Nacarat da Silva, Adriana Cristina da Silva e pelos servidores Rodrigo Diniz Pereira Guimarães e Roberto do Nascimento. Compareceram para votar 94 servidores que votaram da seguinte forma: a candidata Bruna do Nascimento Correa teve 54 votos para titular e 17 votos para suplente, a candidata Carina Gomes Melo Silva Santos teve 70 votos para titular e 14 votos para suplente; o candidato Luis Felipe Ferreira Alves teve 27 votos para titular e 45 votos para suplente; a candidata Marcely Silva Gatscher teve 52 votos para titular e 25 votos para suplente, a candidata Neiliane de Lima teve 15 votos para titular e 47 votos para suplente, e a candidata Vivian Costa Barros teve 31 votos para titular e 38 para suplente, foram contabilizados 90 votos em branco e 19 votos nulos.
Apurados todos os votos foram eleitos os candidatos Bruna Correa da Silva, Carina Gomes Melo Silva Santos e Marcely Gatscher como membros titulares e, Luis Felipe Ferreira Alves, Neiliane de Lima e Vivian Costa Barros como membros suplentes. A posse dos eleitos ocorrerá em dezembro de 2024, com mandato de três anos e possibilidade de recondução.
A comissão terá um papel fundamental na promoção de um ambiente de trabalho mais respeitoso, recebendo e averiguando denúncias, oferecendo qualificação aos funcionários, avaliando casos e encaminhando os envolvidos para serviços de auxílio médico e psicológico. Com isso, espera-se uma resposta mais efetiva contra o assédio moral e a discriminação no âmbito municipal.
Depoimentos
Vários servidores que compareceram a sede do SINDSERV para votar também deram seus depoimentos no tocante ao trabalho realizado pelo sindicato e à importância da criação da Comissão:
“Essa comissão é de grande importância para promover um ambiente saudável e respeitoso nos setores da Prefeitura, garantindo e combatendo comportamento inaceitável em casos de assédio e discriminação” – Jociane Suzano, assistente social.
“Vejo que é importante ter a comissão para defender os direitos dos servidores. Entendo ser necessário a participação dos associados no dia a dia e nas pautas levantadas pelo sindicato” - Kenni, agente de saúde.
“A comissão é de suma importância,pois permitirá a ágil apuração dos casos de assédio moral que venham a ocorrer na prefeitura, bem como acolherá o servidor vítima dos eventos. Votei pois entendo que, para além de contribuir com o processo democrático, devemos colaborar na formação dessa importante comissão, de modo que votar faz com que eu possa escolher quem entendo, em minha íntima convicção, mais adequado para tal função” - Kátia Couto, técnica em Tributação.
“Eu vou responder por mim. Graças a Deus em primeiro lugar eu não vou precisar mais, pois não faço parte do quadro de servidores, mas não sou egoísta de não pensar dos demais que estão na ativa, e eu não gostaria que esses servidores passassem por assédios morais, perseguições, discriminação que eu passei ao longo de meus 30 anos trabalhado no município. Votei consciente sabendo que as diretoras eleitas são aptas para trabalhar em defesa dos servidores, não vão deixar os servidores serem massacrados como muitos foram assediados por chefes e administradores sem qualquer qualificação para o cargo. Espero um trabalho de panfletagem esclarecendo que é assédio e que os servidores sejam acolhidos e com SIGILO nas apurações. E por isso que votei é contínuo ser sindicalizada para contribuir com os colegas na ativa. Espero ter respondido. E vamos divulgar a comissão para todos os servidores e obter o maior número de pessoas associadas” - Cláudia Costa, aposentada.
“A importância do assédio é um problema que deve ser combatido porque pode ter consequências graves para a saúde e o bem-estar das pessoas, além de degradar o ambiente de trabalho e prejudicar a imagem das empresas. Tenho esperança que a importância do combate pode mudar o quadro” - Michelle Delfino, aposentada.
“Acho de extrema importância pessoas qualificadas e que vivem a realidade de um servidor público, para que possam estar representando assim, muitos que sofrem por discriminação e assédio. Conheço e confio no trabalho da candidata a qual eu votei” - Mariane Borges, monitora.
“A comissão é importante porque precisamos ter a quem recorrer no caso do assédio e essa escuta precisa ser especializada. Eu votei porque conheço e confio no trabalho, comprometimento e seriedade das candidatas” - Claudia Soares, aposentada.
“A comissão é algo necessário pois os assédios são difíceis para caracterização, com esses profissionais qualificados poderão ter mais efetividade nas ações. Votei pois acredito na competência dos servidores que estavam como candidatos” - Márcio Fontes, motorista.
Abaixo, outras imagens da eleição realizada no dia 28:
